O Presidente do Conselho Municipal de Chókwè, Jorge Macuacua, desmentiu notícias veiculadas por alguma imprensa nacional alegando que está a ser pressionado pelo partido governamental, a Frelimo, a abandonar as funções de Edil daquela cidade localizada na província de Gaza, Sul de Moçambique.
Macuácuá faz parte da lista dos presidentes municipais que, segundo uma das edições do diário “O País”, foram forçados pela Frelimo a abandonar os cargos devido a alegada gestão danosa e conflitos com as representações desta força politica a nível das autarquias.
Os outros presidentes “solicitados” a resignar, segundo a mesma fonte, são Pio Matos, de Quelimane; Sadique Yacub, de Pemba; Alberto Chicuamba, da Vila da Manhiça; e Arnaldo Maloa, da cidade de Cuamba, este que já apresentou a sua carta de renúncia ao cargo, tornando-se no primeiro caso do género na História de Moçambique.
Contudo, a Rádio Moçambique, a emissora pública nacional, cita o edil da cidade de Chókwè, a segunda maior em Gaza, a afirmar que nunca foi convidado a abandonar o poder e que notícias veiculadas nesse sentido são “rumores sem fundamento”.
Macuácuá assegurou que vai continuar a dirigir os destinos da cidade de Chókwè, cargo que lhe foi conferido pelos munícipes, num mandato de cinco anos e que está a dar “resultados positivos”. Macuácuá foi eleito para edil de Chókwè, em 2003, tendo renovado o seu mandato nas últimas eleições autárquicas realizadas em 2008.
Entretanto, na sua edição de hoje, o principal diário nacional, o jornal “Notícias”, refere que o Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Pemba, Sadique Yacub, apresentou, última Terça-feira, a Assembleia Municipal local, o pedido de renúncia do exercício daquelas funções.
