Cerca de duzentas mil pessoas passaram, pela primeira vez na vida, a consumir água canalizada a partir dos seis meses do ano em curso, como consequência da realização de 34 mil novas ligações em todo o país, um feito que custou ao Fundo de Investimento de Património de Água (FIPAG) mais de 400 milhões de meticais.
Reunidos, desde Segunda-feira, na cidade portuária de Nacala, o “estado maior”do FIPAG, na pessoa de Nelson Bete, presidente do Conselho de Administração, assegura que se trata de um “feito” que ficará nos anais da história da instituição, alegadamente por se ter feito, em apenas seis meses, aquilo que tinha sido definido para um ano.
Pela primeira vez na história da nossa instituição, atingimos as metas do plano económico social em apenas seis meses. Ao longo deste período fizemos 34 mil novas ligações domésticas, das 32 mil que constavam como meta, e, em consequência, cerca de 200 mil pessoas passaram adicionalmente a beneficiar dos nossos serviços -disse Bete em Nacala-porto, no decurso dos trabalhos do retiro nacional da instituição.
Tal “façanha” ficou a dever-se à revitalização das Águas de Moçambique, a decisão do governo de reduzir os custos de ligações domésticas, para além do potencial humano da instituição.
O encontro, que foi aberto pelo governador da província, Felismino Tocoli, e junta funcionários da instituição de todas as regiões do país termina na próxima quinta-feira, propõese avaliar o desempenho do primeiro semestre instituição, rever as metas do ano e planificar o Plano Económico Social do próximo ano, entre outras acções.