O avançado Thierry Henry, cujo toque de mão permitiu a classificação da França para o Mundial de 2010, “admitiu que trapaceou” e que a Irlanda “deveria ter ido ao Mundial”, afirmou na quinta-feira o defesa irlandês Richard Dunne.
“No fim do jogo, Henry veio conversar comigo e admitiu o toque de mão. Ele disse que foi involuntário, que simplesmente aconteceu; e que nós deveríamos ter-nos classificado”, relatou o jogador do Aston Villa. “Ele não pediu desculpas, mas confessou.
O que podemos fazer? É o resultado, e eles se classificaram”, conformou-se Dunne, duvidando que a Fifa aceite o pedido da Federação Irlandesa de Futebol (FAI) de disputar a partida novamente. “Duvido muito que isso aconteça, até porque é exatamente o que eles (da Fifa) queriam.
O Mundial é administrada por pessoas que querem decidir quem vai e quem não vai. É por isso que as decisões polémicas costumam favorecer as maiores equipes”, lamentou. “Para ser sincero, aconteceu exatamente o que achamos que ia acontecer. As pessoas que dirigem o futebol tiveram exactamente o que queriam”, insistiu o jogador.