Dois professores que respondem pelos nomes de Luicídio Alexandre Meque e Virgílio Mateus, de 20 e 21 anos de idade respectivamente, violaram uma menor de 12 anos na zona do rio Ligonha, a 15 quilómetros da vila-sede distrital de Murrupula, província de Nampula.
Os dois violadores são naturais de Maputo e Beira respectivamente e leccionavam na Escola Primária de Nanhotho no distrito de Murrupula. O acto aconteceu a cinco quilómetros daquela escola, próximo do Posto de Saúde de Tiponha, por sinal onde foram buscar preservativos para manterem as relações sexuais com a adolescente.
Segundo a adolescente, o acto aconteceu pelas 19 horas do dia 4 de Agosto, no interior da casa onde esta trabalhava como empregada doméstica, depois de uma amiga ter-lhe confiado para entregar telefones celulares que aqueles professores tinham deixado para carregar a bateria.
“A minha amiga, entregou-me os celulares para entregar aqueles professores e quando eles chegaram eram por volta da 19 horas abri a porta, eles entraram, taparam-me a boca com uma camisa e ameaçaram-me com uma faca. Um dos professores saiu e quando voltou usaram balões e começaram a violar-me. Tentei gritar, mas não conseguia”, disse.
Aquela adolescente afirmou ainda que quando o segundo estava a consumar o acto chegou um amigo da família pediu licença. Graças a ele os professores interromperam o acto.
Na altura, os patrões da menor encontravam-se na vila-sede do distrito de Murrupula a tratar assuntos de saúde de uma criança.
O caso deu entrada no Comando Policial do distrito de Murrupula três dias depois da violação e depois foram feitas diligências para as análises médicas da menor e os exames provaram que ela sofreu um estupro, daí que foram neutralizados os indiciados do crime contra a menor e foram encaminhados para os calabouços.
Bebido Manuel Alberto, chefe das Operações do Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique em Murrupula na província de Nampula, afirmou que os professores confessaram o crime, tendo afirmando que cometeram o crime porque sempre quiseram manter relação sexual com uma virgem.
Alberto afirmou ainda que a detenção daqueles indivíduos já foi formalizada e neste momento estão à espera do julgamento e responsabilização do crime cometido por eles.