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Dois meses após sua morte, Michael Jackson é levado a seu leito de morte

Mais de dois meses após sua morte, que mobilizou milhões de fãs no mundo inteiro, Michael Jackson deve enfim ser levado esta sexta-feira para seu leito de morte, em uma cerimônia íntima no cemitério próximo a Los Angeles (oeste dos EUA). A polícia pediu aos fãs que fiquem em casa para o funeral do astro, cujo caixão banhado a ouro será depositado junto a inúmeras lendas da sétima arte, como Clark Gable ou James Stewart, no cemitério de Forest Lawn em Glendale.

A polícia, apoiada por helicópteros e cães, patrulha durante todo o dia os corredores do enorme cemitério à procura de fãs que possam tentar se aproximar da sepultura do cantor, morto em 25 de junho aos 50 anos em sua casa de Los Angeles. “Desejamos pedir especialmente aos fãs que fiquem em casa”, disse a polícia. “O bloqueio das ruas durante todo o dia impedirá qualquer pessoa de se aproximar da entrada do cemitério”, advertiram os policiais.

O corpo do autor de “Billie Jean” será colocado no túmulo no Terraço sagrado do Grande Mausoléu, inspirado no famoso cemitério o “camposanto” de Gênova, na Itália. O cemitério americano, fundado em 1906, abriga as sepulturas de celebridades como Humphrey Bogart, Nat King Cole e Walt Disney.

Um dos irmãos do artista, Marlon, revelou a um jornal britânico que os filhos do cantor, Prince Michael, 12 anos, Paris, 11 anos, e Prince Michael II, 7 anos, jogarão bilhetinhos no túmulo, com os dizeres “Papai, nos te amamos” e “Estamos sentindo sua falta”, assim como a luva branca que o cantor usava em seus shows. Os funerais, na presença da família e de alguns amigos, devem acontecer em relativa discrição, longe da homenagem pública organizada em julho em Los Angeles, na qual participaram 20.000 pessoas.

A família não divulgou nenhum comunicado oficial explicando a demora para o enterro. Os familiares do cantor, convencidos de que ele tenha sido assassinado, pediram várias autópsias. O Instituto Médico Legal de Los Angeles confirmou semana passada que Michael Jackson havia sucumbido a uma grave intoxicação pelo forte anestésico propofol, combinado a uma mistura de outros medicamentos, e considerou sua morte um “homicídio”.

Segundo a imprensa local, os parentes do astro parecem também ter divergido sobre o local escolhido para a sepultura, pois seu irmão Jermaine pensou aparentemente em deixá-lo no rancho Neverland, opção que finalmente foi descartada. O custo dos funerais não foi revelado. “os gastos serão extraordinários, mas Michael Jackson era um ser extraordinário”, destacou quarta-feira Jerryl Cohen, que defende os interesses dos administradores dos bens do astro.

A justiça autorizou quarta-feira o Fundo Michael Jackson, que reúne os herdeiros do rei do pop, a assumir os custos de embalsamar o corpo.

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