A vertente líbia da organização terrorista “Estado Islâmico”, evoluindo no oeste do país, afirmou quinta-feira num comunicado ter executado dois jornalistas tunisinos desaparecidos na Líbia há 140 dias. O grupo afirmou ter “aplicado a lei de Allah”, acusando os dois jornalistas de trabalhar para “uma cadeia de satélite que combate a religião”.
Fontes tunisinas afirmam que os dois jornalistas foram sequestrados depois que grupos terroristas tunisinos reconheceram as suas identidades, precisando que os grupos que executaram os dois jornalistas são de origem tunisina e líbia.
Mas o ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros, Mongi Hamdi, afirmou quinta-feira à noite que inquéritos estão em curso, em colaboração com as autoridades líbias, para confirmar ou infirmar as informações sobre a execução do jornalista Sofiène Chourabi e do cameraman Nadhir Ktari, acrescentando que, se confirmadas, será criado um plano estratégico com vista a evitar tais eventos.
Por seu turno, o embaixador da Tunísia na Líbia afirma não estar ao corrente dos pormenores do que foi divulgado sobre a execução dos jornalistas sequestrados há meses na Líbia.