Uma parteira tradicional, identificada pelo nome de Laita Eugénio, que se lamenta da falta de capacitação técnica e de meios materiais, e um agente polivalente elementar são os únicos trabalhadores de saúde que asseguram a assistência médica aos 15 mil moradores da localidade de Nekoro, que se situa a mais de 50 quilómetros da vila sede do distrito de Erati.
A malária e as diarreias constituem algumas das principais enfermidades que inquietam a população de Nekorro, uma zona considerada riquíssima em produtos alimentares e de rendimento.
Num comício recentemente realizado naquela localidade vários intervenientes disseram ao governador da província que cidadãos padecendo de várias enfermidades chegam mesmo a perder a vida durante o percurso para os Centros de Saúde de Chipene (Memba) e Alua (Eráti), que distam 25 e 35 quilómetros, respectivamente.
Para além da falta de unidades sanitárias, a população daquela localidade debate-se, ainda, com o problema de escassez de água potável e do estado deplorável das vias de acesso, com destaque para a via que liga à sede do posto administrativo de Alua.
Na época chuvosa, as vias de acesso têm sido praticamente interrompidas e os que arriscam as suas viaturas a circularem nelas cobram aos passageiros valores que variam entre 150 e 200 meticais, de Nekoro a Alua e vice-versa, num percurso não superior a 40 quilómetros.
Nesta sua governação aberta e inclusiva, Tocoli foi, igualmente, confrontado com vários pedidos relacionados com a expansão das redes educacional e comercial e do incremento da produção agrícola, através da disponibilidade de instrumentos de produção.
Em Nekoro, por exemplo, os produtores pediram a alocação de um tractor e de mais recursos financeiros para o aumento das suas áreas de cultivo, para além da construção de estabelecimentos comerciais.