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Dockanema caminha para o fim!

O VII Festival do Filme Documentário – Dockanema – que desde a passada sexta-feira, 14 de Setembro, atrai os amantes da chamada sétima arte na capital moçambicana – caminha para o fim. Entretanto, nesta sexta-feira, dia 21, “O Filme que Eu Fiz Para Não Esquecer”, “Xolunguine – A Terra Prometida”, “Mulheres da Guerra”, “Grande Hotel” são alguns documentários que constituem a maior atracção das salas onde o evento decorre.

Desde a noite do dia 21 que os amantes do filme documentário, congregados pela primeira vez na edição do Dockanema deste ano para testemunhar a estreia do filme “Vovós da Guerrilha – Como Viver Neste Mundo”, fazem da cidade de Maputo a capital mais vibrante de África. A cerimónia de inauguração do maior festival de cinema no continente africano – o Dockanema – contou com a presença de reconhecidas figuras do mundo do cinema, entre actores e realizadores.

De qualquer forma, ainda que o evento esteja a ser uma caixinha de surpresas, o seu ponto mais alto continua a ser a exibição da obra “Vovós da Guerrilha – Como Viver Neste Mundo” não somente por revelar a forma como o homem, protagonizando as guerras, torna a sua própria vida numa verdadeira precariedade mas, acima de tudo, por provar que os conflitos armados em momento nenhum deviam ser a solução.

O documentário narra a história de três personagens do sexo feminino guerrilheiras que arriscaram as suas vidas durante 10 anos, lutando a favor da liberdade e autodeterminação do seu povo – os moçambicanos – depois de vários séculos de opressão e dominação portuguesa.

Trata-se de Mónica, Amélia e Maria que actualmente são mulheres idosas, com uma capacidade de interpretar e entender o mundo que não se corrompe com o passar do tempo.

O VII Festival do Filme Documentário – Dockanema termina no próximo domingo. As obras cinematográficas podem ser apreciadas nas principais casas de cultura da cidade de Maputo.

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