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Distribuição de recursos piorou gravemente 69,40% em 2009

A distribuição de recursos alimentares, infra-estruturas socioeconómicas e financeiros “piorou gravemente em 69,40%”, até 2009, em Moçambique, continuando pouco mais de 10 milhões da população a viverem abaixo da chamada linha de pobreza absoluta.

Um documento do Governo moçambicano de balanço do impacto dos programas de luta contra a pobreza indica que, apesar de a economia nacional ter registado nos últimos anos um crescimento acima de 6%, em média, os níveis de redução da pobreza registaram “um lento crescimento, continuando mais de metade da população moçambicana a viver debaixo da linha de pobreza absoluta”.

O documento explica que situações de crescimento económico sem redução na pobreza estão intimamente ligadas a níveis de desigualdade na distribuição dos recursos no país. “Neste cenário de crescimento lento, os resultados permanecem inaceitáveis ainda que se considere a possibilidade de uma estrutura do crescimento própobre, isto é, segundo a qual o crescimento do consumo per capita dos pobres seria 1,25 dos não pobres”, enfatiza o Governo, reconhecendo que um crescimento lento significa um progresso lento na redução da pobreza.

Terra & Habitação

Ainda na senda de apresentação de exemplos da gravidade da pobreza, em Moçambique, o Executivo aponta terem-se registado poucos avanços no que respeita à segurança de direito de uso e aproveitamento da terra e durabilidade de habitação, pretendendo- se com o indicador assegurar o acesso à terra e infra-estruturas para habitação, através da implementação de programas de urbanização.

Naquela acção, apenas reduziu em cerca de 5%, para 20%, a taxa do número de agregados familiares sem acesso a talhão para habitação, entre 2004 e 2009, conseguida através da implementação de planos parciais de ordenamento do solo.

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