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Disponibilidade de agua: investidos 95 milhões de euros

O Governo de Moçambique e parceiros de cooperação investiram um total de 95 milhões de Euros (um euro equivale a cerca de 38 meticais) para reabilitar, reforçar e expandir o sistema de abastecimento de água aos municípios de Maputo e Matola, e ao distrito de Boane, Sul do país.

Com efeito, o Ministro moçambicano das Obras Publicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, lançou hoje, na cidade da Matola, a primeira pedra deste projecto que deverá terminar nos finais do próximo ano de 2011. Falando na ocasião, o Ministro Muthemba disse que o abastecimento de água é assumido pelo governo como um dos veículos de alívio à pobreza e do desenvolvimento económico do país, pois, segundo frisou, “o acesso a água potável assegura uma boa saúde pública, o aumento da produtividade e permite o surgimento de novas actividades geradoras de emprego e de rendimentos”.

No entanto, Muthemba disse haver desafios contínuos que obrigam ao Governo a assegurar uma planificação constante das acções e utilização racional dos recursos financeiros de modo a adoptar soluções actualizadas ao nível da demanda e dos problemas futuros.

O projecto hoje lançado contempla o aumento da capacidade de produzir e transportar água tratada; reduzir perdas, reabilitar e expandir a rede de distribuição e construção de centros distribuidores, para além de expandir o sistema, através de pequenos sistemas para zonas não abrangidas pela rede, e integração e desenvolvimento de pequenos operadores privados.

Assim, serão construídos 16 novos sistemas de abastecimento do precioso líquido, esperando-se que com a conclusão das obras, o número de consumidores aumente, passando dos actuais 670 mil para 1,5 milhão de consumidores. As obras contemplam, igualmente, a construção de uma nova estacão de tratamento de água no Rio Umbeluzi; uma nova conduta de transporte de água do Umbeluzi para Matola e a reabilitação das condutas existentes; construção de novos centros de distribuição em Tsalala, Belo Horizonte e Matola Rio, bem como a reconstrução dos centros de distribuição de Boane e Catembe, garantindo 24 horas de disponibilidade de agua.

Para além do Governo (13.8%), financiaram este projecto o Banco Europeu de Investimento (31%), União Europeia (25%), o Governo da Holanda (18.6%) e a Agência Francesa de Desenvolvimento, com cerca de 6.6 por cento.

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