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DINAME distribui 13 milhões de livros escolares

A Distribuidora Nacional de Material Escolar (DINAME), sob tutela do Ministério da Educação (MINED), está a distribuir cerca de 13 milhões de livros da Primeira a Sétima classe a todas escolas moçambicanas.

 

De acordo com informações do MINED, o processo, que iniciou há poucos dias, compreende o transporte do material às capitais provinciais que, por seu turno, deverão fazê-los chegar às sedes distritais que, também, estão a proceder a distribuição ao nível das escolas.

 

O custo total da operação de aquisição e distribuição, que deverá terminar a 15 de Janeiro próximo, está orçado em 20 milhões de dólares.

O Director-Geral da DINAME, Assane Sufiane, disse que tudo indica que os alunos vão iniciar o ano lectivo na posse dos referidos livros, dado o estágio avançado de execução do trabalho de colocação do material nas provinciais, distritos e escolas. No entanto, para o caso específico da Cidade de Maputo, Assane Sufiane explicou que o material já se encontra nos armazéns da empresa, devendo ser distribuído poucos dias do início das aulas.

O director explicou que esta medida foi tomada devido aos sistemáticos roubos do livro em alguns depósitos das escolas, que não oferecerem segurança para a sua conservação.

Assim, Sufiane apela aos pais e encarregados de educação para estarem vigilantes quanto aos esquemas de desvio do livro, denunciando às autoridades competentes qualquer suspeita de venda ilícita.

“Porque ainda não fizemos a distribuição do material pelas escolas, ainda não temos o produto no mercado negro. Normalmente, a venda do livro da Primeira a Sétima classes acontece quando o livro é entregue às escolas. Porque o material ainda não está lá, o mercado negro não está a comercializá-lo. Em parte, os roubos ficam a dever-se as deficientes condições de segurança dos depósitos das escolas, daí que o nosso apelo é no sentido de se reforçar o controlo a todos os níveis” explicou.

Para o próximo ano lectivo, cerca de 940 novas instituições de ensino deverão abrir as portas pela primeira vez e/ou introduzir novos níveis de ensino de modo a acomodar mais alunos.

O Ensino Primário do Primeiro Grau (EP1) deverá contar com 357 novas escolas, o EP2 com 556, o ensino secundário do primeiro e segundo ciclo, com 19 e oito novos estabelecimentos de ensino, respectivamente.

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