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Diário da campanha eleitoral: no 10º dia Bico foi ao mercado e Araújo pediu votos de bicicleta

Diário da campanha eleitoral: no 10º dia Bico foi ao mercado e Araújo pediu votos de bicicleta

No décimo dia de campanha, em Quelimane, Lourenço Abubacar Bico privilegiou o contacto interpessoal no mercado de Coalane, enquanto que o seu opositor, Manuel de Araújo, esteve à frente de uma passeata de bicicletas que envolveu mais de 300 cidadãos que usam aquele meio para oferecer serviços de transporte de passageiros.

A campanha de Bico foi reforçada com a presença do José Pacheco, ministro da agricultura. Por volta das 8horas Bico partiu em direcção ao bairro de Coalane. Depois de uma pequena concertação no local o candidato entrou no mercado onde interagiu com os vendedores. Prometeu melhorar as condições do mercado. “Vou melhorar as condições do mercada para que tenham mais lucros”, prometeu no primeiro contacto.

Na zona onde é comercializado peixe, as vendedoras sentam-se em pedras e colocam os seus produtos em cima de tábuas improvisadas. Há água por todo lado. As pessoas, com poucos recursos, compram os produtos. Mas o local reivindica uma reabilitação de raiz. Bico prometeu, no caso de ser eleito, construir bancas melhoradas. As vendedoras prometeram votar, mas deixaram claro que não estavam satisfeitas com a situação como o município vinha sendo gerido.

Do outro lado, alguns vendedores gritavam em coro: “queremos Araújo. Já estamos cansados”. Contudo, o acção de Bico decorreu sem sobressaltos. No final, fez um balanço positivo da visita e disse que estava dentro dos problemas.

No que diz respeito ao candidato do MDM, o princípio da manhã ficou marcado por uma passeata de bicicleta invulgar. Manuel de Araújo, com uma caravana com cerca de 300 taxistas, esteve montou um daqueles meios e liderou a marcha. Ao todo, foram cerca de 30 minutos, sem apoio da polícia de trânsito, que a marcha durou.

Passando pela avenida Heróis da Libertação Nacional e parando em frente ao edifício do Governo provincial, Araújo destacava-se no meio dos taxistas pela sua camisa azul. Questionado pelo @Verdade, Araújo disse que aquela passeata simbolizava a “libertação do povo de Quelimane” e, por outro lado, “elucida de que lado estão, de facto, os taxistas” da urbe.

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