Deviz Simango chegou hoje, quinta-feira, ao município de Quelimane e afirmou que pediu férias do seu posto de trabalho. O edil da cidade da Beira exortou os dirigentes que estão neste município, em nome do Estado, a fazerem o mesmo se pretendem continuar a fazer campanha.
Contudo, Deviz afirma que a deslocação de altas figuras do Estado traduzem a força do Movimento Democrático de Moçambique. “Sentimos, nestas eleições intercalares que o MDM é um partido extremamente robusto” por ter conseguido levar ministros para Cuamba, Quelimane e Pemba.
Por outro lado, “é um sinal”, também, “de que a Frelimo está com medo. Aliás, “essa é a razão que ministros que vieram em nome do Estado a discursarem para a comunicação social”. Isso, diz, é uso abusivo dos meios do Estado.
“Eu pedi férias e por isso estou aqui. São apenas 15 dias e, se eles querem fazer campanha, porquê não fazem o mesmo”, sublinhou.
Prisões
O presidente do MDM acusou o SISE de estar envolvido em várias tentativas de fraude. Embora não tenha apresentado factos que suportem tais acusações, Simango reiterou que o SISE não está a fazer o seu trabalho, na medida em que, no seu entender, serve o partido no poder em detrimento dos moçambicanos.
Por outro lado, fez saber que os membros do MDM têm sido vítimas de intimidações e detenções sem justa. “Em Cuamba pagamos 80 mil meticais de caução. Em Quelimane três pessoas foram detidas no processo de recenseamento e em Pemba tivemos também de pagar caução”. O que, para Deviz, é estranho é o facto de apenas os membros do MDM serem objectos detenção. “Porquê prendem apenas membos de um partido e do outro não”.
Quanto às eleições Deviz fez saber que o seu partido estará vigilante. Aliás, nos próximos 7 dias Quelimane será o seu quartel general.