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Dezasseis mortos em 24 dias de operações policiais e militares em bairros de lata no Brasil

Dezasseis pessoas morreram nos 24 dias de operações conjuntas das forças de segurança do Brasil nos principais bairros de lata do Rio de Janeiro, segundo um balanço divulgado pelas forças policiais e armadas.

As forças de segurança, que atuam em conjunto desde agosto para conter a escalada de violência na cidade, relataram que prenderam 53 pessoas e detiveram 11 jovens com menos de 18 anos nas operações realizadas nas favelas da Rocinha, Tijuca, do Caju, da Maré e do Alemão.

Também foram localizadas e aprendidas 62 armas de guerra, entre metralhadoras, espingardas e pistolas, 3.879 munições e 158 carregadores. Além das armas, as forças de segurança encontraram e apreenderam mais de duas toneladas de drogas diversas.

Os números foram apresentados em conferência de imprensa pelo subchefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas brasileiras Ricardo José Freire, o qual considerou que as apreensões demonstram o sucesso da integração das polícias locais com as forças de segurança federais.

“Estamos a cada dia melhorando nossas ações e os números falam por si. Poucos países tem o nível de integração no campo tático que as Forças Armadas estão tendo com as forças do Rio de Janeiro”, disse.

Já o subchefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Albuquerque, lembrou que as ações de inteligência em andamento continuam a dar azo a “operações pontuais para prender criminosos”.

Um ano depois de sediar os Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro luta para interromper um surto de violência nas favelas, impulsionado principalmente pela crise financeira do Estado.

Face à incapacidade da polícia local para controlar a situação, o Governo federal enviou em agosto 8.500 militares para ajudar a impedir os conflitos entre traficantes que disputam o controlo das favelas e do mercado de venda de drogas no Rio de Janeiro.

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