Dezasseis accionistas de empresas alienadas há vários anos são tidos como estando em “parte incerta”, deixando os trabalhadores com salários e indemnizações por receber, segundo o Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE).
O abandono ocorreu a meio das negociações entre os accionistas e investidores que estavam interessados nas acções, obrigando o Estado moçambicano a voltar a controlá- las, segundo a mesma instituição, no seu relatório-balanço do desempenho registado em 2013.
No período em análise, o IGEPE tinha sob sua gestão 118 sociedades, contra 126, redução que ficou a dever-se à venda, alienação e dissolução das sociedades. Entretanto, 19 sociedades das 47 empresas com a participação reservada aos gestores, técnicos e trabalhadores (GTTs) foram subscritas, 17 outras sociedades não foram subscritas e 11 paralisadas há mais de três anos.
Todas estas sociedades deverão reverter a favor do Estado, para posterior alienação e/ou liquidação. Para o presente ano de 2014, o IGEPE espera concluir a alienação dos processos de empresas iniciados em 2013 relativos às participaçõs dos gestores, técnicos e trabalhadores e concluir os de dissolução e liquidação iniciados também no mesmo ano.
Aquela instituição vai igualmente alienar participações de seis empresas não estratégicas e proceder à liquidação de outras participações em igual número.