Cinco pessoas da mesma família morreram afogadas, no último sábado (27), quando o barco em que se faziam transportar virou no rio Incomáti, numa altura em que efectuava a travessia Macaneta-Marracuene, na província de Maputo. Em Nampula, dois cidadãos de oito e 32 anos de idade pereceram da mesma forma. Na cidade de Maputo e na província de Tete, três indivíduos, de 15, 16 e 35 anos de idade, também perderam a vida por afogamento.
Relativamente à tragédia que ocorreu na travessia Maneta-Marracuene, as vítimas são uma senhora e seus dois filhos, uma nora e uma neta. Segundo as autoridades policiais, o barco no qual se faziam transportar já estava em mau estado de conservação e elevava a bordo 11 pessoas, número considerado excessivo. Refira-se que o batelão que assegura as travessia entre as duas margens está avariado desde a semana passada.
Em relação a Nampula, as vítimas respondiam pelos nomes de Assanito Francisco e Luciano Ernesto, de oito e 32 anos de idade. A desgraça deu-se no distrito de Monapo, segundo Miguel Bartolomeu, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Assanito encontrou a morte quando estava a tomar banho numa represa, algures naquele distrito. Luciano morreu, também, nas mesmas circunstâncias numa barragem de captação de água de Monapo.
Relativamente à cidade de Maputo e província de Tete, os dois óbitos registaram-se entre 21 e 28 de Setembro. O primeiro caso ocorreu por volta das 16h00, na doca do Clube Naval, na capital moçambicana, onde um corpo foi encontrado a flutuar. Presume-se que a vítima tinha 35 anos de idade. No período em alusão, duas menores de 15 e 16 anos de idade pereceram afogadas numa represa da mineradora Vale Moçambique, na província de Tete.
Segundo David Cumbane, porta-voz do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP), o corpo descoberto no Clube Naval apresentava sinais de ter sido mordido por animais aquáticos. Ele considerou que afogamentos e incêndios t6em sido frequentes nas cidades de Maputo, Nampula e da Beira.