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Detectados cerca de 120 instruendos em situação irregular

O Ministério do Interior (MINT), detectou na semana passada mais de uma centena de instruendos do Sexto Curso de Formação das Forças da Guarda Fronteira, que iniciou há dias no Centro de Instrução de Matalane, por se encontrarem em situação irregular.

De acordo com informações em poder do Diário do País, facultadas por uma fonte credível do Comando da Guarda Fronteiras da Cidade de Maputo, na condição de anonimato, os referidos candidatos àquela força especializada em segurança fronteiriça, estimados em mais de 120 jovens, poderão ter abandonado o centro de formação na semana transacta, depois de uma equipa de inspecção mandatada pelo MINT ter detectado que os mesmos não obedeceram a todos requisitos necessários para o ingresso, dentre outros, o cumprimento na íntegra o Serviço Militar Obrigatório (SMO) e a 10ª classe do Sistema Nacional de Educação concluída.

A nossa fonte informou que, daquele grupo de instruendos alguns poderão ter sidos expulsos em virtude de não ter cumprido o SMO, condição indispensável para o ingresso e supostamente por possuirem certificados de habilitações literárias falsificados.

O fonte disse ainda que alguns dos jovens que na semana passada se viram forçados a abandonar o Centro quer passaram pela vida militar.

Entretanto, civís, ingressaram graças a supostas cobranças ilícitas protagonizadas por pessoas afectas ao centro de instrução com facilidades para manipular o sistema de candidaturas.

A fonte que temos vindo a citar elucidou a título de exemplo que os instrutores tem muitas possibilidades para aquele acto criminoso.

Sobre os valores que estarão envolvidos nestes actos, a fonte disse que pelo que foi apurado junto dos jovens envolvidos no esquema, os montantes variam entre os dois mil e quatro mil meticais.

Entretanto o MINT está a trabalhar com vista a neutralização de mais envolvidos em situações similares e ainda no sentido de identificar os promotores das cobranças ilícitas que ditaram ingresso dos implicados, de modo à responsabilizá-los disciplinarmente e se necessário entregar os mesmos ás instituições de justiça para a sua responsabilização criminal. 

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