Armando Guebuza, presidente da República de Moçambique, deixou, esta quarta-feira, a cidade de Quelimane, capital provincial da Zambézia, depois de cinco dias que esteve de visita à província. Depois de um périplo pela província, Guebuza dormiu em Quelimane e seguiu a Namíbia. Só que esta sua despedida à província da Zambézia, sobretudo na capital Quelimane, parou algumas actividades e deixou muita gente fora dos gabinetes de trabalho.
Na manha de ontem, todos aqueles que pretendiam falar com alguma chefia aqui na cidade, a resposta era única, “o chefe não está”. E um dos sectores que viu suas actividades atrasarem até criarem um mal estar no seio de algumas pessoas, foi a Assembleia Municipal de Quelimane (AMQ), que havia agendado uma sessão para 9 horas desta quarta-feira, mas até a hora marcada, não havia número suficiente de membros, sobretudo os da bancada da Frelimo, porque estavam a despedir-se de Armando Guebuza.
Mais tarde, a 10ª Sessão da Assembleia Municipal de Quelimane (AMQ), decorreu mais tarde, mas com ausência de todos membros da bancada parlamentar da Renamo.
Tudo porque conforme ficamos a saber, a sessão que inicialmente tinha sido marcada para as 9horas, só começou depois das 10horas, tudo porque o colectivo da Frelimo, neste caso alguns membros da bancada, incluindo ate o respectivo presidente da AMQ, Afonso João, estiveram no aeroporto de Quelimane, para dizer adeus ao presidente da República, Armando Guebuza, que dormiu na cidade de Quelimane.
Ao que sabemos, esta mesma sessão foi antecipada para hoje, porque segundo fontes próximas do secretariado daquele órgão municipal, o respectivo presidente Afonso João, havia dito que o edil de Quelimane, não estaria na cidade de Quelimane, nesta quarta-feira, dai que os restantes membros compreenderam. Chegado o dia e a hora, eram poucos os membros da assembleia que estiveram naquele salão nobre do Conselho Municipal de Quelimane.
Nem os da Frelimo e muito menos da Renamo que na hora marcada esteve no local, não podiam fazer nada, porque a chefia máxima que poderia dirigir a sessão estava ausente.
Renamo diz que esteve no local e marcou presença
Contactado, esta quarta-feira, o chefe da bancada da Renamo na AMQ, Noé Mavereca, este confirmou que a sessão iniciou quase as 11horas, tudo por causa da ausência da maioria dos membros da Frelimo que estavam no aeroporto, incluindo o próprio edil de Quelimane.
Foi dai que conforme Mavereca, os membros da sua bancada, para demonstrar que estiveram presentes até a hora marcada, assinaram o livro de presença e abandonaram o local, porque de acordo com a fonte, ainda não haviam sinais de que a sessão teria inicio.
“Nós saímos porque a Frelimo foi acompanhar o seu chefe e por isso, não havia necessidade de ficar ali porque ninguém explicava sobre o atraso”-disse Mavereca.
Frelimo reuniu-se sozinha Mesmo com a ausência da Renamo, a 10ª sessão da Assembleia Municipal de Quelimane, teve lugar, mas apenas com membros da Frelimo, por sinal, a bancada maioritária. No rol das matérias desta sessão, constavam a análise do desempenho da edilidade nos últimos três meses, desempenho da assembleia também em igual período.
Foi dai que o presidente da AMQ, Afonso João, no seu discurso de abertura disse que esta sessão, mesmo com ausência da Renamo iria ser muito mais seria e nada poderia ficar facilitado. Refira-se que a sessão foi de apenas um dia e mesmo com este atraso que houve, não foi para além de 4 horas de tempo.