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Desmobilizados de guerra voltam a manifestar-se, Terça-feira

O Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique anunciou que vai realizar mais uma manifestação, a 14 de Fevereiro corrente, para pressionar o Governo a ceder às suas reivindicações.

A manifestação vai decorrer no período das 7:30 até às 16 horas entre o bairro do Alto Máe e a zona baixa da cidade de Maputo, segundo escreve o “Canal de Moçambique”, citando Hermínio dos Santos, Presidente do Fórum dos Desmobilizados de Guerra.

Segundo a fonte, os manifestantes vão partir da avenida Eduardo Mondlane, na zona do Alto-Maé, para a zona do Circuito de Manutenção António Repinga, próximo do Gabinete do Primeiro-Ministro, a sede do Conselho de Ministros, na baixa da cidade de Maputo.

A manifestação deverá ocorrer em plena Terça-feira, dia da semana em que o governo reúne-se em Conselho de Ministros.

Ano passado, os desmobilizados de guerra fizeram uma vigília no Circuito de Manutenção António Repinga e foram dispersos pela Polícia da República de Moçambique (PRM).

O grupo dos desmobilizados de guerra exige, entre outras coisas, uma reforma condigna, com destaque para uma pensão mensal de 12.500 meticais (o dólar EUA equivale a cerca de 27 meticais).

Dizem eles que foram ‘usados’ em diversas guerras e por isso querem ser compensados pelo Governo pelos anos que passaram a combater.

Eles não aceitam o estatuto de combatente aprovado pela Assembleia da República, o parlamento moçambicano.

Os desmobilizados alegam que o referido estatuto é discriminatório e favorece os combatentes de libertação nacional com vínculo histórico ao partido Frelimo.

Do grupo liderado por Hermínio dos Santos, que tem estado nas ruas, fazem parte 13 mil desmobilizados provenientes tanto das fileiras da Frelimo como da Renamo, e ainda ex-milicianos, antigos membros de grupos de vigilância, naparamas, viúvas e órfãos de combatentes de guerra falecidos durante e depois da guerra, entre outros.

Os desmobilizados já descartaram qualquer diálogo que não seja com o Presidente da República, Armando Guebuza, ou com Primeiro-Ministro, Aires Ali.

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