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Deslizamento deixa 26 mortos e mais de 600 desaparecidos na Guatemala

Pelo menos 26 pessoas morreram e mais de 600 estão desaparecidas após um deslizamento de terra registado em uma cidade nos arredores da capital da Guatemala, afirmaram nesta sexta-feira as autoridades locais.

O incidente ocorreu por volta das 21h30 locais de sexta-feira, em El Cambray II, a 22 quilómetros da capital, onde prosseguem os trabalhos de resgate, informou o secretário-executivo da Coordenação Nacional para a Redução de Desastres (Conred), Alejandro Maldonado.

Em entrevista à Agência Efe, Maldonado afirmou que são 26 mortos, três deles crianças, e não descartou que os números possam aumentar devido à magnitude da tragédia. Até o momento, as autoridades conseguiram resgatar com vida 34 pessoas. Outras 48 desabrigadas foram acolhidas e há 125 imóveis afectados pelo deslizamento.

A área danificada, de 169 metros, ocorreu devido a uma “combinação de factores”, segundo Maldonado, como presença do rio Platanitos, a erosão da região e algumas “drenagens ilegais”.

O secretário-executivo da Conred pediu que a população não se aproxime do local do deslizamento e deixe que as equipes de resgate, com um total de 616 pessoas e 43 veículos, trabalhem livremente.

O presidente da Guatemala, Alejandro Maldonado, pai do titular da Conred, também participou da coletiva, acompanhado do ministro da Defesa, William Marsilla, e da coordenadora da ONU no país, Valerie Julliand.

O líder guatemalteco, que estava em uma cadeira de rodas devido a uma recente operação no joelho, chamou de o deslizamento de “um fato infeliz” e afirmou que ele ocorreu por causa das fortes chuvas que tem caído no país nos últimos dias.

Além disso, o presidente agradeceu o trabalho desenvolvido por autoridades e voluntários, que desde o início atuaram “com muito afinco e esforço” para resgatar o maior número de pessoas com vida.

Inicialmente, a Conred declarou um alerta laranja, mas devido à magnitude da emergência, elevou para vermelha em nível municipal.

O ministro da Defesa disse que os trabalhos de busca e resgate seguirão 24 horas por dia porque há notícias de sobreviventes. Julliand aproveitou a ocasião para disponibilizar a ajuda da ONU para as necessidades da Conred e do governo guatemalteco.

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