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Depois de espancá-la gravemente, madrasta serve excremento à criança de 3 anos

Uma madrasta violentou uma criança de três anos até contrair um pouco mais de duas dezenas de cicatrizes nas costas e na face. Testemunhas alegam que a criança foi obrigada a comer excrementos como castigo adicional. O facto decorreu no cair da tarde desta segunda-feira, na célula ‘A’ do Bairro FPLM, aredores da cidade de Maputo.

Silvina Vasco Macandza, de 20 anos de idade, admite ter espancado a criança, mas desmente a acusação de testemunhas, de ter dado uma refeição de excrementos à sua enteada. ‘Bati a criança, mas não lhe dei cocô’, diz a acusada Silvina, ‘bato-lhe sempre, mas nunca lhe alejei, é primeira vez que lhe faço isto e, por estar arependida fui pedir perdão à tia dela’ acrescenta.

A criança vitima, Tucha ângelo Carlos Langa, de 3 anos de idade, afirma com a cabeça, entre soluços, ter ingerido excrementos com a dor das secatrizes ainda frescas, principalmente nas costas. A própria madrasta não tem por onde tocar a criança, mas é obrigada, pelas estruturas do Bairro, a segurar a menina no colo, sem lhe alejar.

Cecília Felisberto, tia da pequena Tucha, diz sentir-se constrangida com o decorrido e acrescenta que algo igual aconteceu ano passado e foi resolvido entre familiares, por isso desta vez não hesitou em levar o caso às estruturas do Bairro.

O secretário do Bairo, Matias Uamusse, por sua vez diz que nunca antes no seu bairro assistiu-se a violências deste tipo, ‘aqui o tipo de violência doméstica mais frequente é entre casais’ sustenta Uamusse e, salienta que ‘este caso fica, desde logo, nas mãos da OMM do Bairo, é esta organização que vai levar avante o caso até ao fim, com certeza, não será um fim nada bom para esta madrasta de má fé’.

Dona Mariana, uma das representantes da OMM do Bairro FPLM, diz estar disposta a levar o caso até onde for necessário e garante que a má madrasta será justamente punida. ‘Trata-se de violência doméstica do tipo adulto contra menor e, isso é severamente punível nos termos da lei’ diz Dona Mariana.

Alzira Eugênio Novela, chefe de quarteirão-17, onde vive a silvina com a sua enteada, diz que vivencia o sofrimento da pequena Tucha que grita todos os dias, ‘é uma criança educada com golpes’ diz ela em lamentos para depois acrescentar que ‘o bairro está cansado de ouvir choros desta menina’.

Questionada sobre as razões que a levaram a tomar tal attitude, Silvina Vasco Macandza, toma como justificação que a menina roubou-lhe algum dinheiro que havia deixado na mesa. ‘dei-lhe dinheiro para comprar gelinho e ela voltou a levar o que restava’ diz a Silvina.

Esta madrasta, desta vez tida como incapaz de cuidar da enteada, diz que gosta da criança e quer-lhe bem, ‘quero continuar a viver com a menina, gosto dela e estou arependida pelo que fiz’.

De referir que o pai da pequena Tucha, Ângelo Carlos Langa, encontra-se em Chicuala-cuala, província de Gaza, em seus negócios que constituem a única fonte de rendimento para o sustento da pequena família. Refira-se também que a mãe biológica da Tucha faleceu em 2007.

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