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Decretado estado de emergência no centro da Itália, sobe para 267 número de mortos

O Governo italiano decretou nesta quinta-feira o estado de emergência devido ao sismo registado na quarta-feira no centro de Itália e aprovou um primeiro pacote de ajudas no valor de 50 milhões de euros, anunciou o primeiro-ministro, Matteo Renzi. O número de vítima mortais subiu para 267 pessoas, pelo menos 215 pessoas foram resgatadas dos escombros com vida.

No final da reunião do Conselho de Ministros e em declarações aos jornalistas, Matteo Renzi manifestou a sua “profunda emoção” pelo impacto sismo, que provocou a morte a pelo menos 267 pessoas, segundo os últimos dados oficiais.

O sismo teve uma magnitude de seis graus na escala de Richter e as equipas de resgate tentam em várias localidades encontrar sobreviventes.

“Temos de pensar na reconstrução, temos uma obrigação moral com as mulheres e homens daquela comunidade”, afirmou o chefe do executivo italiano, salientando que devolver a normalidade às localidades afectadas vai ser a “prioridade do Governo e do país”.

O primeiro-ministro também disse que, apesar dos mortos, o número de pessoas resgatadas com vida é a “mais alta da história dos últimos terramotos, com 215 pessoas”.

Entretanto nesta sexta-feira, a Protecção Civil de Itália elevou para 267 o número de vítimas mortais na sequência do forte terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter que devastou, na madrugada de quarta-feira, localidades no centro do país.

O anterior balanço oficial, facultado na noite de quinta-feira, apontava para 250 mortos, incluindo pelo menos oito estrangeiros.

Os novos dados foram divulgados hoje pela presidente da Proteção Civil italiana, Immacolata Postiglione, que atualizou também o número de feridos hospitalizados, que ascende actualmente a 387.

O terramoto, que teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), figura como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália.

Ocorrido às 03:36 (04:36 em Moçambique) de quarta-feira, o sismo, que teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), figura como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália e já foi seguido por centenas de réplicas, incluindo mais de 50 só na noite anterior.

A mais forte – de magnitude 4,9 – foi registada às 06:28 (07:28 em Moçambique) e durou mais de um minuto.

A chefe da Proteção Civil indicou ainda que 2.100 pessoas dormiram nos acampamentos instalados em vários pontos da zona afetada, contra as 1.200 da noite anterior, já que muitos decidiram pernoitar em tendas e nos ginásios em vez de no interior de automóveis ou ao relento.

A Protecção Civil instalou diversos acampamentos e colocou à disposição ginásios e outros centros com um total de 3500 camas para as pessoas que ficaram sem casa na sequência do forte tremor de terra.

As equipas de resgate continuaram toda noite em busca de sobreviventes, debaixo dos escombros, tanto em Amatrice como em Pescara del Tronto, as localidades onde se estima haver ainda desaparecidos.

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