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Crise malgaxe: negociações ainda em curso

As conversações tendentes a ultrapassar a crise politica malgaxe continuavam a decorrer em Maputo, a capital moçambicana, ate ao meio da tarde de domingo. Com efeito, os três dos principais rivais políticos daquele território insular, presentes em Maputo, continuavam reunidos, ao meio da tarde de domingo, a discutir a composição de algumas pastas ministeriais do Governo de transição.

Trata-se dos antigos presidentes malgaxes, designadamente Marc Ravalomanana, Didier Ratsiraka e Albert Zafy, que desde sábado procuram formas de ultrapassar a crise em questão numa das salas do Centro de Conferências Joaquim Chissano, na cidade de Maputo.

O actual presidente do governo de transição malgaxe, Andry Rajoelina, encontra-se ausente desta reunião. Rajoelina rejeitou o convite formulado pelo chefe da equipe de mediação, o antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, alegando ser desperdício de dinheiro viajar para Maputo apenas para discutir a distribuição de algumas pastas ministeriais. Falando à imprensa, o antigo Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Leonardo Simão, disse ser difícil avançar previsões do fim das negociações.

“Depende do que sair desta reunião. É difícil fazer previsões”, disse Simão, que também integra a equipa de mediação. Rajoelina, um antigo ‘Disc Jockey’, ascendeu ao poder através de um golpe de estado orquestrado em Março passado com a ajuda de uma facção do exército. Como consequência disso, este país insular foi suspenso da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) e da União Africana (UA) até a restauração da ordem constitucional. Outros países ocidentais juntaram-se a UA, ao suspender a sua assistência económica ao Madagáscar.

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