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Crise financeira afecta projecto de pipeline Matolakenda

O projecto de construção de um oleoduto entre Matola, em Moçambique, e Nelspruit, na Africa do Sul, poderá atrasar devido a crise financeira internacional, por um lado, e a necessidade de ampliar a sua capacidade, por outro. Trata-se do projecto do “pipeline” com cerca de 384 quilómetros de extensão e 12 polegadas (30 centímetros) de diâmetro a ser construído a partir do Porto da Matola, na província de Maputo, Sul de Moçambique, até a cidade sul-africana de Nelspruit, e orçado em 620 milhões de dólares EUA.

Segundo as primeiras projecções, o empreendimento devia estar operacional até ao primeiro trimestre do próximo ano (2010), mas a Petroline Holdings, empresa proprietária do projecto, afirma que só vai estar pronto nos princípios de 2011, tal como escreve a publicação “Oil and Gás Journal”.

Este é um projecto antigo e que, de acordo com o calendário inicial de actividades, devia terminar este ano. No ano passado, a empresa moçambicana que tinha a missão de realizar o estudo de impacto ambiental terminou o seu trabalho e anunciou que, do ponto de vista ambiental, o projecto era viável. Contudo, segundo o “Oil and Gás Journal”, o atraso do projecto visa também aumentar a capacidade do “pipeline” dos iniciais 3,5 milhões de litros de combustível a bombear para 5,9 milhões de litros.

Com estas quantidades, a Petroline Holddings pretende responder as necessidades de combustível em Gauteng e as futuras necessidades da Africa do Sul através do combustível importado a partir de Moçambique. No âmbito do mesmo projecto, esta empresa pretende construir um depósito de combustível próximo de Nelspruit com capacidade para armazenar 30 mil metros cúbicos do produto.

Estima-se que a procura de combustível na Africa do Sul poderá crescer este ano devido ao crescimento económico do país. Inicialmente, a construção deste “pipeline” estava prevista para iniciar em meados do ano passado, com a duração de 18 meses. Entretanto, a publicação nao avança mais detalhes sobre como a crise financeira internacional esta a afectar o projecto.

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