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Crise de água assola posto administrativo de Chinga, norte de Moçambique

A população do posto administrativo de Chinga, no distrito de Murrupula, na província de Nampula, está mergulhada numa crise de água potável há bastante tempo. Trata-se de um problema que já tem barba branca e rija.

Os habitantes daquela circunscrição geográfica acusam as autoridades governamentais de nada fazerem para minimizar a amargura a que as comunidades estão sujeitas.

Elias João José, secretário do bairro 25 de Junho, naquele ponto do país, disse que as mulheres constituem o grupo que mais se ressente da falta de água. Elas são obrigadas a percorrer longas distâncias para obter pelo menos um bidão dos precioso líquido de modo a satisfazer as suas necessidades quotidianas.

Segundo aquele líder comunitário, as raparigas em idade escolar chegam tarde na escola porque primeiro, todos os dias, devem se dirigir ao rio Namavaca, que dista a aproximadamente sete quilómetros, onde buscam água.

O chefe do posto administrativo de Chinga, Moutinho Daniel, considerou que é legítima a preocupação da população. Todavia, a solução do problema ultrapassa as capacidades dos dirigentes locais. A administração distrital tem conhecimento da situação e espera-se que dê uma resposta favorável.

O @Verdade apurou que Chinga possui quatro fontanários públicos, dos quais dois encontram-se avariados. Refira-se que as fontes inoperacionais, que só funcionaram quase um mês, foram construídas com o financiamento de uma empresa chinesa.

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