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Crise da Zona Euro resulta na queda das exportações de Moçambique

A prevalecente crise da dívida pública da Zona Euro está a resultar na queda das exportações de metais e minerais de Moçambique, Zâmbia e Níger, segundo o Banco Mundial (BIRD) no seu mais recente relatório que faz análise bianual de perspectivas económicas do continente africano.

A situação alia-se às políticas internas mais rigorosas em alguns dos grandes países em desenvolvimento, segundo ainda o documento, realçando que também exportadores de algodão do Burquina Faso foram duramente atingidos nos últimos três meses de 2011 pelos efeitos negativos da crise.

Contudo, a situação poderá ser atenuada pela recente medida de melhoria dos preços de matériasprimas que se regista em 2012, contribuindo para o aumento de receitas na exportação de produtos agrícolas, metais e minerais.

Turismo

Na área do Turismo, o documento do Banco Mundial relata que o fraco desempenho da economia global na segunda metade de 2011 afectou o movimento de turistas, com as entradas de turistas na África Subsariana a aumentarem em 6,2%, acima da média global de 4,4%, mas abaixo dos 9,6% que tinham sido registados na região em 2010, ano da realização do Mundial de Futebol na África do Sul.

As entradas de turistas da Europa sofreram um declínio nos principais destinos de África, como as Ilhas Maurícias.

No entanto, o crescimento económico na África Subsariana mantém-se forte e mostra- se preparado para um arranque na sequência de um crescimento de 4,9%, em 2011, apenas ligeiramente abaixo da média de 5% anterior à crise.

Excluindo a África do Sul que representa mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) da região, o crescimento no resto da região foi de 5,9%, o que faz desta uma das regiões em desenvolvimento de mais rápido crescimento, segundo igualmente o Banco Mundial sobre a economia de África.

Refere a seguir o documento que temos vindo a citar que mais de um terço dos países da região alcançou taxas de crescimento de pelo menos 6%, situando-se outros 40% entre os 4 e 6%.

Entre as economias em rápido crescimento, em 2011, estão os países ricos em recursos minerais como Gana, Moçambique e Nigéria e também outras economias como o Ruanda e a Etiópia que apresentaram taxas de crescimento de pelo menos 7%.

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