Uma criança que se acreditava ter sido curada do HIV agora mostra níveis detectáveis do vírus da SIDA, disseram as autoridades de saúde dos Estados Unidos, esta quinta-feira (10).
A criança, conhecida como “Bebé do Mississippi”, foi objecto de um estudo de caso sobre remissão duradoura da infecção publicado no periódico The New England Journal of Medicine no ano passado.
Actualmente com quatro anos, a criança nasceu prematura numa clínica do Mississippi em 2010 de uma mãe infectada com o HIV. Depois de ser tratada durante 18 meses, ela passou mais de dois anos sem medicamentos antirretrovirais.
Durante aquele período, os exames de sangue não detectaram níveis do vírus. “Certamente esta é uma reviravolta decepcionante para esta criança, para a equipe médica envolvida no seu cuidado e para a comunidade de pesquisa de HIV/AIDS”, declarou o director do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci.