Uma criança de 14 anos de idade, que no ano passado esteve presa, está novamente a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, acusada de assalto a uma residência e associação para delinquir.
O miúdo já esteve em 2016 após envolvimento num roubo com recurso a uma catana. Ele disse que desta vez não usou nenhuma arma branca para lograr os seus intentos, mas sim, entrou sorrateiramente numa casa onde se apoderou de alguns bens.
No ano passado, esta criança foi neutralizada pela Polícia na companhia de um grupo de adultos que supostamente criavam terror na capital do país. Na ocasião, ele assumiu que era forçado a atacar com catana.
Nesta última detenção, o menino voltou a ser capturado na companhia de um outro presumível comparsa da sua idade.
As autoridades judiciais moçambicanas têm indicado, com preocupação, que há cada vez mais crianças envolvidas em diversos crimes.
Alguns deles cometem crimes graves, tais como assassinatos, ofensas corporais qualificadas, violações sexuais, roubos e furtos qualificados. As causas desta situação têm sido várias, entre elas a alegada carestia de vida, a crise de valores morais e a alegada negligência de alguns pais.
Enquanto isso, na 14a esquadra da PRM, também em Maputo, encontra-se detido um cidadão acusado de plantio de soruma em vasos na sua casa.
À corporação, o indiciado defendeu-se dizendo que pensava que se travam de palmeiras para ornamentação.
