Uma menina de 13 anos de idade e a sua irmã de três meses de vida, identificadas pelos nomes de Sabida José e Sabina Origem, desapareceram nas águas do mar, na semana finda, na sede distrital de Mossuril, quando pretendiam atravessar para a Ilha de Moçambique, na província de Nampula, na companhia da sua mãe, que sobreviveu junto de outros náufragos.
A canoa destinada à travessia de pessoas, de Mossuril para a Ilha de Moçambique, na qual as vítimas se faziam transportar, tentou transpor o canal marítimo numa altura em que a maré era alta, tendo sido arrastada pelas ondas, segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, por intermédio do seu porta-voz, Sérgio Mourinho.
Segundo as autoridades da Lei e Ordem, a progenitora e os outros indivíduos que viajavam na canoa sobreviveram mas acredita-se que as duas irmãs perderam a vida por incapacidade de nadar, porque os seus corpos não foram encontrados. Todavia, as buscas levadas a cabo pela Polícia Costeira, Marítima e Fluvial e pelo Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) ainda não cessaram.
Já no distrito de Nacala-Porto, uma jovem que em vida respondia pelo nome de Patrícia Júlio, de 21 anos de idade, morreu, na mesma semana, vítima de afogamento. Consta que ela padecia de epilepsia.
De acordo com Sérgio Mourinho, Patrícia encontrou a morte depois de ter sofrido um ataque epiléptico e, em seguida, precipitou-se num poço com uma profundidade estimada em nove a 12 metros. Na altura da desgraça ninguém se encontrava por perto para socorrer a vítima.
Importa referir que de 11 a 15 de Janeiro em curso, a corporação à nível da província de Nampula registou 14 crimes, dos quais 13 esclarecidos.
Em Inhambane, cinco pessoas morreram vítimas de afogamento, quatro das quais fizeram-se ao mar numa pequena embarcação para a pesca de camarão e caranguejo nas cidades de Maxixe e Inhambane. A quinta pessoa perdeu a vida em consequência de se ter feito ao mar, no distrito de Inharime, após a bebedeira.