Em Novembro último, o saldo do crédito à economia moçambicana foi de 96.11 milhões de meticais, valor que traduz uma expansão anual de 3,4%, idêntica percentagem do mês anterior de Outubro e 39% em igual período de 2010.
No mesmo período, o agregado mais amplo de moeda (M3) registou um saldo de 136.819,4 milhões de meticais, representando uma expansão anual de 6,2%, após 3,94% no mês de Outubro.
Até finais de Outubro último, o saldo do crédito à economia foi de 94.261 milhões de meticais, o correspondente a uma expansão anual de 11,4% e, quando expurgado o efeito da apreciação do Metical sobre a componente do crédito denominada em moeda estrangeira, este indicador cresce para 17%.
Refira-se, entretanto, que o crédito malparado situou-se abaixo de 3%, em 2011, graças à acção reguladora e supervisora empreendida pelo Banco de Moçambique (BM).
Esta situação ocorreu numa altura em que o sector financeiro moçambicano continuou a crescer em termos de número, diversidade e qualidade dos serviços prestados, contando agora com 18 bancos a que vieram juntar-se mais três microbancos, 43 operadores de microcrédito e um número considerável de outros operadores financeiros.
Reservas externas
Entretanto, em Dezembro de 2011, o saldo preliminar das Reservas Internacionais Líquidas foi de 2228 milhões de dólares norte-americanos, reflectindo um aumento de USD 98 milhões no mês e de 310 milhões de dólares no ano.
Ao longo de 2011, o Banco de Moçambique colocou no mercado cambial 569,7 milhões de dólares, contra 789 milhões de dólares, em 2010, e adquiriu 183 milhões de dólares, contra 41,3 milhões de dólares de 2010, traduzindo as posições longas de divisas dos bancos comerciais, em alguns períodos do ano.
Este saldo de Reservas Internacionais líquidas corresponde a 5,8 meses de cobertura de importações de bens e serviços não factoriais projectados para todo o ano, tendo- se mantido inalterado comparativamente ao mês anterior.