Os ministros do Trabalho da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) defendem, esta Quinta-feira (25), em Maputo, que há necessário de se estender a protecção social para garantir o respeito dos direitos da massa laboral e da população como forma de melhorar a renda da população e o crescimento da economia.
O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, disse que o tema do encontro, “Os Desafios na Protecção Social para Alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional”, faz com que a segurança alimentar e nutricional seja assumida nas políticas dos estados membros da CPLP, visando erradicar a fome e a pobreza e garantir que até 2015 todas as pessoas tenham acesso a uma alimentação adequada. E o país tem vindo a trabalhar nesse sentido.
Baloi referiu que é também preciso que os países definam programas que possam melhorar a qualidade de saúde das populações vulneráveis, alargar a abrangência da educação e promover a inclusão socioeconómica desta camada.
Por sua vez, o representante do secretário-executivo da CPLP, Manuel Lapão, disse que a crise mundial atenta contra a protecção social nos países emergentes, pelo que há necessidade de incrementar os níveis de produção, exportação, melhorar o respeito dos direitos humanos e alavancar o desenvolvimento económico para a criação de facilidades no acesso a alimentação na comunidade. Portanto, o alcance destes desideratos depende das políticas funcionais que forem implementadas.