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Corpos de civis decapitados são encontrados em cidade controlada por rebeldes nas Filipinas

Os corpos decapitados de cinco civis foram encontrados em uma cidade das Filipinas ocupada por rebeldes islâmicos, disseram os militares nesta quarta-feira, alertando que o número de moradores vítimas de “atrocidades” dos rebeldes pode aumentar consideravelmente à medida que as tropas retomam mais território.

A descoberta das cinco vítimas entre outros 17 corpos recuperados seria o primeiro indício de que os civis retidos na sitiada Cidade de Marawi foram decapitados durante o cerco de cinco semanas de militantes leais ao Estado Islâmico, como haviam relatado algumas pessoas que fugiram da localidade.

O tenente-coronel Emmanuel Garcia, do Comando de Mindanao Ocidental, disse em uma mensagem de texto a repórteres que os cinco corpos decapitados foram encontrados com os outros 17 civis mortos pelos militantes. Garcia não respondeu de imediato a pedidos insistentes por mais detalhes, e não ficou claro quando os corpos foram encontrados.

Um agente de resgate civil, Abdul Azis Lomondot, disse à Reuters mais cedo que partes de corpos foram encontradas na quarta-feira, mas que “não há provas de decapitação”. A batalha por Marawi entrou em seu 36º dia na quarta-feira, com trocas de tiro intensas e detonações de bomba no coração da cidade. Combatentes vestidos de preto foram vistos de longe correndo entre edifícios enquanto se ouviam explosões. Marawi se localiza em Mindanao, ilha do sul do país.

A ocupação rebelde em Marawi, mesmo sendo enfrentada com o poderio total de militares treinados há anos por seus homólogos norte-americanos, preocupa toda a região, temerosa de que a influência do Estado Islâmico seja maior do que se pensava.

Estes temores também estão se fazendo sentir na Malásia e na Indonésia, cujos cidadãos são parte do grupo de rebeldes maute combatendo em Marawi, o que leva a crer que o grupo pode estar criando uma rede fronteiriça que vem passando quase despercebida.

O porta-voz dos militares, Restituto Padilla, disse que é provável que muitos civis tenham sido mortos e que o saldo de mortes –já em 27 antes dos 17 mais recentes serem anunciados– é somente o que as autoridades conseguiram confirmar de forma independente. Ele disse que um “número significativo” de mortos foi visto por aqueles que escaparam dos combates. Padilla disse que a causa destas mortes seria “atrocidades cometidas pelos terroristas”.

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