A Cornelder Moçambique, concessionária do Porto da Beira, encomendou a empresa finlandesa Konecranes dois guindastes de navio para terra (ship-to-shore) para serem montados naquela infra-estrutura portuária em 2013.
Em comunicado citado pelo jornal Noticias, a construtora de guindastes Konecranes informa que recebeu a encomenda nos finais de Dezembro de 2011, avançando que os meios se destinam à terminal de contentores.
O porto da Beira é a segunda principal instalação portuária de Moçambique que movimenta cargas de e para Moçambique, bem como para o Malawi, Zâmbia, e Africa Central, incluindo a República Democrática do Congo.
A encomenda para a construção destes equipamento surge numa altura em que o Porto da Beira acaba de beneficiar de uma dragagem do seu canal de acesso e que permite a recepção de navios de grande calado, sobretudo para o escoamento do carvão de Moatize, extraído na província central de Tete.
A falta de equipamento adequado para o manuseamento de carga e’ um dos maiores problemas que enfermam os principais portos moçambicanos, sobretudo Maputo, Beira e Nacala.
A falta de equipamento concorre para a baixa produtividade dos portos, pois retarda as operações de carga e descarga de mercadorias o que se traduz em custos adicionais.
A Cornelder Moçambique surgiu de uma parceria formada em 1998 pela empresa holandesa Cornelder Holding e pela Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) para gerir as terminais de carga geral do Porto da Beira.