As alfândegas de Moçambique, na cidade central da Beira, apreenderam um camião atrelado transportando ilegalmente 17.436 volumes de cigarros da marca Dallas, o equivalente a 174.360 maços.
Segundo o jornal Diário de Moçambique, esta quantidade de cigarros foi apreendida na província de Manica, quando estava a ser contrabandeada do Zimbabwe para a província de Inhambane, em Moçambique, com recurso a um atrelado tanque de origem sul-africana, com a matrícula YCC811GP, disfarçados de uma carga líquida.
A PRM e alfândegas referiram que ainda decorrem investigações visando a localização do motorista que sumiu com o camião que puxava o atrelado cisterna, que foi encontrado abandonado e depois foi apreendido.
A mesma investigação decorre também junto do fabricante dos cigarros, para se apurar o proprietário da mercadoria.
O atrelado foi encontrado abandonado por uma brigada móvel denominada FAST das alfândegas, depois de atravessar a fronteira de Machipanda, em Manica, tendo sido rebocado para a cidade da Beira, onde, com recurso a “scanner”, descobriu-se que no seu interior continha caixas de cigarros.
Entretanto, o director-geral das alfândegas, Domingos Vasco Tivane, que na altura da apreensão se encontrava na Beira, disse à imprensa que os autores do referido contrabando e tentativa de fuga ao fisco, já eram conhecidos, sem contudo, ter revelado nomes, alegando tratar-se de um segredo da justiça.
Tivane garantiu na altura que no momento oportuno, as alfândegas encarregar-se-ão de divulgar os nomes dos autores deste crime transfronteiriço. Mas passado mais de uma semana que tal apreensão ocorreu, até hoje não são conhecidos os donos da mercadoria.

