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Consultoria externa reprova Balcões de Atendimento Único

Uma empresa brasileira de consultoria acaba de reprovar o funcionamento dos Balcões de Atendimento Único (BAU), em Moçambique, por levarem “muito tempo” na tramitação de processos de pedido de licenciamento de novas empresas.

Em documento contendo resultados de um estudo por si realizado em Moçambique, a referida empresa afirma ter constatado nos seis principais BAU moçambicanos a falta de autonomia administrativa e espaços para abrigar todas as instituições públicas, cujos serviços são solicitados pelos utentes.

O estudo foi encomendado pelo Projecto de Apoio à Reforma do Sector Público ((PARESP) do Ministério da Função Pública e decorreu nos balcões das cidades de Maputo, Nampula, Quelimane, Pemba e Tete, locais onde foi constatada a existência generalizada de “um perfil de funcionários inadequado ao serviço de atendimento, desmotivados e desactualizados tecnicamente”.

A equipa de consultoria anotou também falta de comunicação informática entre BAU e instituições públicas integrantes, propondo para inverter o cenário a ampliação da oferta de mais serviços voltados para o cidadão-comum, desburocratização de procedimentos e contratação de agências de publicidade para trabalharem em acções de campanha de marketing.

Refira-se, entretanto, que os Balcões de Atendimento Único foram criados para prestação de uma gama de informações sobre actividades do Comércio, Indústria, Registos e Notariado, Acção Social e da Educação e Cultura.

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