A campanha de captura e abate de 1.500 caninos vadios existentes nos bairros da cidade Quelimane, cujo arranque estava previsto para esta Segunda-feira (07), ficou em “banho-maria” devido à falta de dinheiro para comprar combustível e pagar subsidios.
O director de Saúde no Conselho Municipal de Quelimane, Jorge Carlos Fernandes, confirmou ao @Verdade que não há verba de combustível para abastecer duas viaturas alocadas para o efeito, das quais uma para o processo de identificação e outra para o abate.
A campanha em alusão decorre anualmente e visa reduzir a proliferação da raiva canina, que ao longo do ano curso, já matou quatro pessoas em Quelimane. Jorge Fernandes disse ainda que não só os cães vadios serão abatidos, mas também outros considerados problemáticos que se encontram nos quintais e nas empresas, desde que os proprietários solicitem a equipa de abate para o efeito.
Dados disponíveis indicam que de 2012 ao primeiro trimestre de 2013, o número de casos de raiva diagnosticados pelas autoridades sanitárias locais subiu de 995 para 1.025 devido a mordeduras caninas.