O número de casos de casos confirmados da Gripe A (H1N1), vulgarmente conhecida por gripe suína, atingiu agora um total de 54 pessoas em cinco províncias das regiões sul e centro de Moçambique, contra 48 que constavam, até semana passada, dos registos do Ministério da Saúde (MISAU). Do número de casos que testaram positivo, 47 foram na cidade de Maputo, seis em Maputo província, um na província de Gaza, região sul do país. Leonardo Chavana, porta-voz do MISAU, que falou na quinta-feira, em Maputo, no habitual “briefing” semanal com a imprensa, disse que deste universo 33 são pacientes do sexo feminino, 21 do sexo masculino e o remanescente crianças de tenra idade.
Contudo, apenas um paciente está internado e a receber assistência médica, estando os restantes sob forte vigilância das autoridades sanitárias. Chavana disse, por outro lado, que o número de casos suspeitos atingiu agora um total de 121 doentes em cinco províncias das regiões sul e centro do país, contra os 110 que até semana finda constavam do registo do Ministério da Saúde (MISAU).
Deste universo, 97 são pacientes da Cidade de Maputo, 15 de Maputo província, quatro da província de Gaza e três em Inhambane (no sul do país), enquanto nas províncias de Sofala e Tete suspeita-se apenas um caso para cada. Perante este quadro, Chavana reafirmou que a situação da doença no país ainda não é muito preocupante a ponto de ser considerada uma emergência, a semelhança da vizinha África do Sul, onde até ao mês de Julho último o número de casos confirmados totalizava 48 doentes.
Porém, ele reitera a necessidade de haver maior observância dos cuidados básicos de higiene colectiva e individual, entre elas a importância de arejar o máximo o interior das residências assim como ventilar o interior dos transportes públicos e semi-colectivos de passageiros. São principais sintomas da infecção pelo vírus H1N1 dores de cabeça, febres altas, tosse, inflamação na garganta, dores musculares e diarreia.
Em caso destes sinais, para além do tratamento hospitalar, a saúde aconselha as pessoas a adoptarem um comportamento defensivo, que consiste em retrair ao máximo os seus movimentos, repousar, beber muitos líquidos e proteger-se para evitar a propagação da doença.