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A banda que se confunde com a tradição

A banda que se confunde com a tradição
A poucos quilómetros do centro de Maputo, no bairro suburbano de Maxaquene, fica a “oficina” dos Comunitchiv, um grupo de jovens moçambicanos que se apoixonaram pelos sons tradicionais do país.

 
Para concretizar a paixão, alguns membros da banda viajaram para algumas províncias do pais, como Cabo Delgado e Inhambane, com o intuito pesquisar sons da música tradicional moçambicana. Nessa incursão, o grupo conseguiu adquirir alguns instrumentos (Timbila e Mbira) que se mostraram eficazes para aquilo que eram as pretenções dos Comunitchiv enquanto projecto ainda em fase embrionária.
A banda estreou-se na esfera musical em 2006, tendo já participado em vários concursos de musicais, com destaque para o Concurso Nacional de Música Ligeira Moçambicana e para o concurso de talentos Crossroads. Apesar de não ter ainda chegado ao primeiro lugar, o grupo ocupa sempre lugares cimeiros na tabela classificativa dos concursos, o que lhes empresta algum profissionalismo.
Comunitchiv é formado por sete elementos: Piví e Mambo (vocalistas principais), Carolina e Elina (coristas), Eusébio e Jossias (guitarristas) e Muníz (percussionista).
Piví, porta voz da banda, disse que, para produzir as músicas, o grupo tem recorrido a instrumentos tipicamente tradicionais e acústicos, tais como a timbila, xigovhia, xitende, mbira, djembé, flauta, chocalhos e guitarras.Adiantou também que a temática das canções prende-se a questões de sensibilização do HIV/SIDA e de valorização da moçambicanidade, exortando sobre perda dos valores culturais.
Em declarações ao nosso semanário, alguns elementos da banda referiram que estão neste momento empenhados nas gravações de dois temas que serão usados para a divulgação do seu trabalho dentro e fora do país.
“No âmbito da divulgação do grupo actuámos algumas vezes em espaços como Gil Vicente, Núcleo de Arte, Casa da Cultura e Centro Cultural Franco-Moçambicano. A nossa maior aposta neste momento é darmo-nos a conhecer”, disse o porta voz.
No entanto esta jovem banda aponta como grande entrave ao seu trabalho a falta de um espaço para ensaios e de instrumentos eléctricos, importantes para atingir o grau de qualidade desejada.
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