Resultantes do melhoramento dos preços de gás natural e do condensado no mercado extermo, a Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) arrecadou lucros estimados em cerca de 13,8 milhões de dólares norte-americanos, entre Julho de 2010 e Junho de 2011.
O lucro é também fruto da assinatura do segundo contrato de vendas de gás para abastecer o mercado da África do Sul e ao aumento da produção e venda de gás, “apesar do facto de o principal comprador apresentar um incremento lento nos consumos”, explicou John Kachamila, antigo ministro dos Recursos Minerais e Energia e agora Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos.
Um outro facto positivo registado pela companhia com parte de acções na posse do Estado e o resto de accionistas moçambicanos do sector privado foi o facto de a firma ter injectado 100 milhões de dólares para cobrir a sua parte do investimento no projecto de expansão da capacidade de produção dos campos de gás de Pande e Temane, em Inhambane, bem como da Central de Processamento de Temane.
Entretanto, comentando o relatório e contas da CMH referentes a Junho de 2011, a KPMG, que é uma firma de auditoria e consultoria, indica que a síntese das demonstrações financeiras não inclui todas as divulgações exigidas pelas Normas Internacionais de Relato Financeiro do Fundo Monetário Internacional, Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico e do Banco Mundial aplicadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras.