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Combater pirataria sim, mas há que olhar para outras ameaças, afirma AFRICOM

O Comando dos EUA para África (AFRICOM) alertou em Maputo para o risco de a pirataria no Oceano Índico monopolizar as atenções dos Governos e deixar impunes outras ameaças à segurança marítima.

Phillip J.Heyl, chefe do Ramo Aéreo e Marítimo da Direcção de Estratégia, Planificação e Programas no AFRICOM, realçou a urgência no combate à pirataria, mas fez notar a persistência de outras ameaças à segurança marítima, como é o caso da extracção ilegal de recursos marinhos. “Há um foco, necessário, sobre a pirataria, mas é imperioso que essa concentração não nos faça perder de vista outras ameaças à segurança marítima”, disse Phillip J.Heyl, citado pela Rádio Moçambique, estação pública.

“A extracção ilegal de recursos, ao ponto de colocar alguns em risco de extinção, o tráfico de seres humanos e de drogas são algumas das práticas ilícitas que podem gozar de impunidade enquanto os governos investem no combate à pirataria no Oceano Índico” ressalvou o chefe do Ramo Aéreo e Marítimo da Direcção de Estratégia, Planificação e Programas no AFRICOM. Heyl acrescentou que “nenhum país, sozinho, terá uma solução perfeita contra os ataques à segurança marítima. A cooperação regional e global é essencial no estancamento deste enorme desafio”.

Para países com carências, como Moçambique, disse que o apoio internacional é fundamental, mas o mesmo só será eficaz se as autoridades formularem um plano e uma estratégia de luta contra a insegurança marítima. “Os recursos estão apertados para todos os países, mas com a cooperação é possível gerar complementaridades que ajudem a ultrapassar as insuficiências”, afirmou o responsável do AFRICOM.

 

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