Mais de 50 pessoas foram mortas no Iémen nos últimos dois dias de combates da coligação árabe contra combatentes do Houthi apoiados por tropas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, disseram moradores e fontes médicas neste domingo.
Em Taiz, fontes médicas disseram à Reuters que 29 pessoas, incluindo oito civis, foram mortos em confrontos na terceira maior cidade do Iémen, onde trabalhadores de ajuda humanitária disseram que os confrontos bloquearam o fornecimento de alimentos e deixaram milhares de pessoas em situação de fome extrema.
Cerca de 30 pessoas foram mortas em conflitos no distrito de Damt, na governadoria de Dhalea, ao sul, disseram moradores.
Pelo menos 5.600 pessoas foram mortas nos sete meses de guerra do Iémen, país mais pobre na Península Arábica, e as Nações Unidas disseram que a situação humanitária, agravada pelo bloqueio de portos iemenitas pela coligação árabe, piora a cada dia.
O conflito coloca os Houthis, aliados do Irão e as unidades do exército leais à Saleh contra grupos armados que apoiam o presidente exilado Abd-Rabbu Mansour Hadi junto com a coligação árabe liderada pela Arábia Saudita.
A coligação está a lutar para restaurar Hadi ao poder, após a tomada de controle de grande parte do Iémen pelos Houthi ao final de 2014 e início de 2015.