O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, inaugurou esta quarta-feira a Escola Técnica e Profissional de Mabote, um dos distritos da província de Inhambane, Sul do país. Só a infra-estrutura desta escola localizada no povoado de Mucuácua, a 14, 5 quilómetros da vila sede do distrito de Mabote, é calculada em cerca de 85 milhões de meticais (cerca de 2,5 milhões de dólares norte-americanos).
A petroquímica sulafricana, Sasol, foi a financiadora do empreendimento, no âmbito da responsabilidade social que esta empresa tem para com os distritos da zona Norte da província de Inhambane. Não foi possível apurar o valor do apetrechamento desta Escola que lecciona os cursos de agro-pecuária, carpintaria e construção civil.
A escola conta com oficinas devidamente apetrechadas para aulas práticas. Com capacidade para 300 alunos, este estabelecimento de ensino técnico profissional possui sala de informática para 40 utilizadores, sala de conferências, para além de duas camaratas com capacidade para 144 alunos, entre outras componentes. Quanto aos equipamentos, a escola possui um tractor com todas as alfaias agrícolas, uma camioneta, um sistema de purificação de água que alimenta um deposito de 35 mil litros, kits completos para todos os alunos dos cursos ministrados, um gerador eléctrico, um sistema de captação de águas pluviais com capacidade para 80 mil litros, entre outros.
A construção desta infra-estrutura, que é atribuída aos esforços do Presidente Armando Guebuza na luta contra a pobreza, teve como um dos fundamentos a fertilidade da zona onde ela se localiza, a inexistência do conflito homem/animal, tendo em conta que a escola vai criar animais, entre bovinos, caprinos e ovinos, para além da disponibilidade de cerca de 500 hectares de terra sem necessidade de indemnizar qualquer que seja o cidadão já que se trata de terra sem nenhuma benfeitoria. A zona conta ainda com pastos sem conflitualidade.
A zona de Mucuácua, onde se situa a Escola, tem solos argilosos vermelhos de fertilidade intermédia e boa. A precipitação média anual é de entre 400 e 600 milímetros, e nela habitam animais bravios com destaque para gazelas, javalis, coelhos e algumas aves. Em anos de precipitação regular, a Combate a pobreza: Guebuza — (Cont.) região é bastante produtiva, destacandose o feijão nhemba, milho, amendoim, feijão jugo, mapira, entre outras culturas.
Só com o trabalho é que se produz riqueza – Guebuza
Depois da inauguração oficial desta escola, Guebuza rumou para o Posto Administrativo de Mapinhane, distrito de Vilankulo, no prosseguimento da sua presidência aberta e inclusiva a Inhambane, ultima província a ser escalada este ano. Anualmente, Guebuza percorre todas as onze províncias do país no âmbito do contacto directo com as populações. Depois de ter visitado praticamente todos os 128 distritos do país, durante o mandato passado de cinco anos, este ano, o primeiro do segundo mandato, o enfoque passou a ser os Postos Administrativos.
Em Mapinhane, Guebuza disse, num comício popular, que nos dias que correm o esforço tem de ser traduzido em trabalho árduo. “Temos que nos dedicar ao trabalho e combate aos obstáculos que aparecem quando trabalhamos. Só assim caminharemos seguramente rumo ao bemestar “, afirmou Guebuza. Ele frisou que só com o trabalho é que se pode combater a pobreza por ser esta a única via capaz de produzir riqueza. Quinta-feira Guebuza trabalha no distrito de Funhalouro, para Sexta e Sábado escalar Morrumbene e Zavala, respectivamente.