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Colheita prematura do caju gera perdas de 3 milhões de USD

A colheita da castanha de caju em Moçambique antes da maturação plena causou perdas avaliadas em 3 (três) milhões de dólares, afirmou em Nampula, Norte do país, um responsável da Associação dos Industriais de Caju (Aicaju), citado pelo Notícias.

No lançamento da campanha de controlo químico de pragas e doenças do cajueiro, que tem por meta pulverizar cerca de cinco milhões de plantas, Silvino Martins disse que da totalidade da castanha adquirida no decurso da campanha de comercialização recentemente concluída, cerca de 2.100 toneladas não tinham qualidade suficiente para exportação.

Ele acrescentou que a colheita prematura da castanha tem concorrido para um elevado índice de amêndoa partida ou apresentando sinais de cor negra ou amarelada, pelo que é rejeitada sumariamente no processo de selecção da produção destinada a exportação.

Concorre, igualmente, para a acumulação de prejuízos financeiros por parte dos industriais, tanto no esforço para a compra de castanha no mercado como no processamento daquele produto facto que coloca em perigo a indústria que conta neste momento com 22 unidades, tendo uma delas já encerrado a actividade.

O preço de referência da amêndoa de castanha de caju no mercado internacional situa-se em cerca de 9,47 dólares o quilograma.

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