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Clima deve ter “nova normalidade” nos meados do século

Bilhões de pessoas poderão estar a viver em meados deste século em regiões que estarão mais quentes do que as suas médias históricas, criando assim uma “nova normalidade” que causaria profundas mudanças na sociedade e na natureza, disseram os cientistas, quarta-feira (9).

As temperaturas num ano médio devem estar mais elevadas em 2047 – a margem de erro é de 14 anos para mais ou menos – do que no ano mais quente entre 1860 e 2005, caso as emissões de gases do efeito estufa continuem a subir, segundo um índice recém-criado. As áreas tropicais seriam afectadas antes das outras.

“Os resultados chocaram-nos. Independentemente do cenário, as mudanças vão ocorrer logo”, disse Camilo Mora, coordenador do estudo, da Universidade do Havaí. “Dentro da minha geração, qualquer que seja o clima ao qual estivermos acostumados, ele será coisa do passado.”

Os dados indicam que entre as primeiras cidades a serem afectadas estariam Manokwari, na Indonésia, que passaria a ter um novo clima já em 2020, e Kingston, na Jamaica, que chegaria lá em 2023, de acordo com o cenário que prevê uma mudança mais rápida.

No outro extremo, Moscovo se descolaria da variabilidade histórica só em 2063, e Anchorage, no Alasca, em 2071. No total, os cientistas estimam que 1 a 5 bilhões de pessoas estariam a viver em regiões fora desses limites de variabilidade histórica.

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