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Cinco porcento da população moçambicana sofre de esquizofrenia

Celebrou-se, na última sexta-feira (10), o Dia Mundial de Saúde Mental. As autoridades de saúde moçambicanas indicam que a esquizofrenia é a terceira causa de internamento nas unidades sanitárias e caracterizada por sinais tais como depressão, epilepsia, ansiedade e perturbações mentais. Dados do Plano de Saúde realizado em 2012 referem que pelo menos cinco porcento de moçambicanos sofrem de esquizofrenia.

Para comemorar a efeméride e chamar a atenção da sociedade em relação ao perigo que a doença representa, o Hospital Psiquiátrico de Infulene (HPI) realizou uma feira de saúde sob o lema “Vivendo com a Esquizofrenia”.

Moçambique conta com 12 psiquiatras e apoio de outros profissionais de saúde de nacionalidade cubana. Neste momento, aquele hospital internou 135 doentes oriundos de vários pontos do país, segundo Serena Chachuaio, directora do HPI.

Ela explicou que o esquizofrénico é uma pessoa que perde a capacidade de pensar e de agir por si próprio, vive num mundo completamente fora do normal, ouve vozes e delira constantemente.

A esquizofrenia não tem cura em Moçambique país, mas é pode ser controlada através de um tratamento contínuo, que permite atenuar significativamente os efeitos da doença. O consumo abusivo do álcool e de outras drogas constitui algumas causas desta enfermidade, explicou Serena Chachuaio.

Chachuaio apela à sociedade para que não marginalize as pessoas esquizofrénicas. Entretanto, o Ministério da Saúde (MISAU) diz que está a criar núcleos ante-tabaco e álcool nas escolas com vista a conter o surgimento de outros doentes.

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