Quatro cidadãos, dos quais três nacionais e um malawiano, estão, desde a semana finda, a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) indiciado de falsa identidade, posse ilegal de armas de fogo, uniforme policial e perturbação da ordem pública no bairro da Polana Caniço “B”, em Maputo, e no distrito de Ngaúma, na província do Niassa, Norte de Moçambique.
O chefe de repartição da Imprensa no Comando-Geral da PRM, Raúl Freia, disse que na capital mocambicana, um indivíduo identificado apenas por Amade, 30 anos de idade, fazia incursões na calada da noite, contra pessoas indefesas e em plena via pública, com recurso a uma pistola de marca Makarov. Fazia-se, também, passar por agente da Polícia de Protecção usando um uniforme adquirido por via de esquemas até aqui não esclarecidos.Outro caso idêntico, de acordo com Raúl Freia, ocorreu na província de Maputo, onde um cidadão nacional, de nome Nota, foi flagrado com uma pistola de marca Petro Berreta, nº F26360W, carregada de oito munições. Usava-a para cometer crimes.
O terceiro caso, envolve dois cidadãos, um chamado M. Moleses (moçambicano), de 41 anos de idade, e Y. Alisse (malawiano), de 38 anos de idade. Ambos são acusados de roubo com recurso à arma de fogo. Foram detidos no distrito de Ngaúma, província do Niassa, Norte de Moçambique.
No concernente às detenções, recolheram aos calabouços, na semana passada, 115 indivíduos indiciados de vários crimes, dos quais 61 contra pessoas, 41 contra a propriedade e 13 contra a ordem, segurança e tranquilidade públicas.