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Cidadão mata sua mulher à facada e suicida-se no centro de Moçambique

Um indivíduo de 40 anos de idade assassinou a sua parceira com recurso a uma faca da cozinha e em seguida acabou também com a sua própria vida, na madrugada de quarta-feira (27), na cidade da Beira, província de Sofala, por motivos que até este momento ninguém sabe explicar.

O homicídio aconteceu no bairro de Espangara. Segundo testemunhas, o cidadão regressou na terça-feira (26) da vizinha África do Sul, onde trabalha. Consta que o visado chegou de repente e sem o conhecimento da sua esposa, com a qual tinha dois filhos.

Pessoas próximas do casal relataram ainda que a mulher do suposto homicida foi a primeira a regressar daquele país, há dias, e sem os filhos, mas não disse por que razão retornou a Moçambique sem o marido e os descendentes.

Durante a noite, ouviu-se gritos na residência onde os malogrados viviam, contaram os vizinhos, acrescentando que nunca souberam se o casal tinha ou não problemas no relacionamento.

Um dos vizinhos disse que quando se ouviu gritos no interior do domicílio, que o casal acabava de comprar, ele e algumas pessoas aproximaram-se para perceber o que se passavam, porque achava-se que a senhora estivesse a ser assaltada.

“O que nós sabíamos é que o marido da senhora esfaqueada encontrava-se na África do Sul. Mas quando pedimos licença foi ele quem nos atendeu. Procurámos entender o que se passava e ele disse que não podíamos nos meter porque a mulher era sua e casou-a quando tinha apenas 15 anos de idade. Segundo ele, no dia seguinte a família da sua mulher viria resolver o assunto, mas não chegou a revelar de que assunto se tratava”, narrou um dos moradores daquela zona.

Perante tal explicação do agressor, os vizinhos retiraram-se, mas acharam estranho o facto de na quarta-feira (14) a porta da casa ter permanecido muito tempo fechada. Inquietos com a situação, pediram licença e porque ninguém respondia optaram por recorrer à força para deitar a porta abaixo. No interior, o casal não estava mais entre o mundo dos vivos.

A Polícia disse ser prematuro tecer comentários em torno do caso porque não sabe o que realmente levou o cidadão a cometer tal atrocidade.

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