Pelo menos 29 pessoas morreram em Madagáscar durante a passagem do ciclone “Ava”, que deixou também 22 desaparecidos e mais de 17.000 pessoas deslocadas, segundo o último boletim divulgado nesta terça-feira pelo escritório da presidência do país.
Os dados do Escritório Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (BNGRC, na sigla em francês) mostram que “Ava” já se encontrava 345 quilómetros mar adentro da cidade litorânea de Fort Dauphin (sudeste), razão pela qual o governo suspendeu o alerta nas 14 regiões afectadas.
No entanto, as inundações e os deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas e ventos seguem sendo perigosos para a população local, e o número total de afectados pelo “Ava” já chegou a 83 mil.
No seu curso, o ciclone provocou graves danos materiais e pessoais em todo o país, inclusive na capital, Antananarivo, onde muitos bairros ainda estão inundados.
A segunda cidade mais importante, Toamasina, também foi gravemente afectada pelo impacto do “Ava”, razão pela qual o presidente malgaxe, Hery Rajaonarimampianina, se deslocou até ali, onde anunciou que o Executivo assumirá os custos de todos os funerais.
Em Março do ano passado, o impacto da “Enawo”, a tormenta mais forte em uma década, matou dezenas de pessoas e deixou milhares de deslocados.
