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Ciclone força milhares de pessoas a sair de casa no nordeste da Austrália

Milhares de australianos saíram de casa nesta segunda-feira devido à chegada de um ciclone a cidades litorâneas de Queensland, onde as autoridades pediram que 30 mil pessoas se retirassem de áreas baixas mais suscetíveis a inundações e ventos de até 300 km/h.

O ciclone Debbie deve ganhar força antes de tocar o solo no Estado do nordeste do país no início da terça-feira, e o Escritório Australiano de Meteorologia estimou uma tempestade de categoria 4, só um nível abaixo da categoria mais perigosa.

A preocupação crescente levou o governo estadual a alertar cerca de 25 mil pessoas que vivem em partes de Mackay, cidade localizada cerca de 950 quilómetros ao norte da capital estadual Brisbane, a procurar locais mais elevados no sul.

“Por causa da intensidade deste ciclone… estamos muito preocupados, no momento, com a perspectiva de uma inundação costeira em Mackay”, disse a primeira-ministra do Estado, Annastacia Palaszczuk, a repórteres, nesta segunda-feira. “Está muito claro que a hora de as pessoas saírem é agora”.

A debandada de Mackay será a maior vista na Austrália desde que o ciclone Tracy atingiu Darwin, cidade do norte do país, em 1974.

As autoridades estaduais já haviam aconselhado milhares de moradores de dois municípios centenas de quilómetros ao norte de Mackay a partir, embora algumas estivessem se preparando para enfrentar a tempestade.

Imagens de televisão mostraram residentes em áreas nos arredores de Townsville, cerca de 400 quilómetros ao norte de Mackay, protegendo casas e lojas com sacos de areia e placas de madeira compensada.

“Vamos fazer uma tentativa e trabalhar juntos”, disse Mike Kennedy, morador de Cungulla, à Australian Broadcasting Corporation.

Palaszczuk avisou que esta será a tempestade mais intensa a se abater sobre o Estado desde que o Ciclone Yasi destruiu lares, plantações e resorts em ilhas em 2011.

As autoridades criaram 15 centros de retirada em partes mais seguras de Mackay como forma de providenciar abrigo para as pessoas mais ameaçadas e impossibilitadas de partir, acrescentou a primeira-ministra.

Minas de carvão e portos suspenderam suas operações e várias empresas aéreas cancelaram vários voos de e para a região nesta segunda-feira e na terça, mas dados da Thomson Reuters Eikon mostram que o ciclone não deve atingir a maioria das minas de carvão da região.

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