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Ciclone, chuvas intensas e vento fortes afectam mais de quatro mil pessoas em Nampula

A província de Nampula tem vindo desde o mês de Janeiro a registar chuvas e ventos regulares e das vezes que estes dois fenómenos apareceram com muita intensidade afectaram mais de 4450 pessoas, tendo deixado 890 casas e 35 salas de aulas destruídas.

Estes dados foram apresentados na segunda sessão do Governo Provincial em Nampula realizada na última sexta-feira. No encontro apontaram os distritos de Nacala-a-velha, Muecate, Mogovolas Memba, Monapo no Posto Administrativo de Ituculo e Gerere no distrito de Erati como os mais afectados naquela província.

A localidade de Gerere houve um desmoronamento de terra, nos distritos de Nacala-a-velha e Memba registou-se corte de estrada que liga os dois distritos, em Muecate e Monapo destruição de salas de aula e casas de populares, entre outros danos avultados.

O director do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) em Nampula, Amâncio Nhantumbo, disse que a província foi assolada por um ciclone denominado por Fonzo que actuou com pouca intensidade, tendo afectado infra-estruturas escolares e habitacionais, machambas, estradas entre outros. Na área de estradas o director do INGC referiu que já foi resolvida a situação e que neste momento já foi reposta a transitabilidade em todas as estradas onde havia se registado o corte das vias.

Aliás, segundo Nhantumbo, foram distribuídos 100 rolos de plástico, um saco de chinelos e uma quantidade não especificada de roupa usada, entre outros bens para as pessoas afectadas. Referiu ainda que, contabilizados os donativos, se calcula ter-se ultrapassado as necessidades da população.

Questionado se a província estava preparada para responder à eventuais situações mais graves, o director do INGC em Nampula assegurou que tudo está preparado para dar resposta à situações de emergência, mas tudo depende do nível da situação, porque, segundo disse, há questões que em algum momento podem obrigar o Governo de Nampula a recorrer apoios externos quer do Governo central assim como de outros parceiros.

Em relação às bacias hidrográficas, a situação tem sido oscilatória. Neste ponto, Nhantumbo apontou os rios Mululi onde o nível de água até no dia 9 do presente mês, data da última avaliação era de 2.22 e 2.19 metros durante o período de manhã e a tarde, respectivamente. No rio Namaita, o nível das águas oscilava entre 2.5 a 2.1 metros nos dois períodos do dia.

Nas bacias albufeiras, o director de INGC em Nampula disse que a barragem está cheia e, neste momento, está a fazer descargas, mas a mesma situação não se faz sentir nas barragens de Nacala e da Matanuska que ainda se encontram num nível razoável.

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